Prefeitos de cidades de médio porte querem mudança na forma de repasses do SUS

Prefeitos de cidades de médio porte querem mudança na forma de repasses do SUS

27/03/2012

Terça-Feira, Dia 27 de Março de 2012 as 23h:40

Brasília - Repasses de recursos para a saúde serão tema do 1º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável que ocorre esta semana em Brasília. De acordo com a prefeita de Ribeirão Preto, Darcy Vera (PSD), os municípios polos na área de saúde sofrem com a forma de repasse em vigor, que leva em consideração o número de habitantes de cada cidade e não o número de atendimentos realizados.

A prefeita citou como exemplo os atendimentos realizados na rede pública em sua cidade no ano passado, quando foram atendidos quase 1,3 milhão de pessoas, em uma cidade de 604 mil habitantes. “É mais que o dobro da população de Ribeirão Preto", disse. Segundo Darcy Vera, como os repasses consideram o tamanho da população, os recursos insuficientes canalizados para a saúde tornam-se um problema não só para a prefeitura de Ribeirão Preto como também para as de outras cidades-polos.

Levantamento feito pela prefeitura mostra que os atendimentos feitos pelo SUS em Ribeirão Preto foram feitos a pacientes de 526 outros municípios. A reclamação da prefeita de Ribeirão Preto é a mesma do prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi.

Além da questão da saúde, outra demanda dos prefeitos refere-se à Lei de Licitações, considerada burocrática e incapaz de prevenir ou evitar fraudes. O prefeito de Várzea Paulista, Eduardo Pereira (PT), chamou a atenção para a burocracia da lei.

Conforme disse Eduardo Pereira, se uma empresa quiser impedir uma licitação, esse objetivo é alcançável por meio de apresentação de recursos. Tal manobra gera um atraso considerável nas compras municipais. Além disso, segundo afirmou, com toda burocracia, a lei não consegue impedir as fraudes. No seu entender, é preciso melhorar os mecanismos de transparência, aumentar a responsabilização dos administradores e diminuir a burocracia para dar mais agilidade à administração pública.


Extraído de Justiça em Foco

Notícias

TJ-MG concede a quebra de sigilo bancário em uma ação de divórcio

Cadê o dinheiro? TJ-MG concede a quebra de sigilo bancário em uma ação de divórcio 4 de fevereiro de 2025, 19h12 Ao decidir, o desembargador entendeu que estavam presentes no caso os requisitos do artigo 300 do Código de Processo Civil para a concessão de pedido liminar: probabilidade do direito e...

STJ: Partilha em que filho recebeu R$ 700 mil e filha R$ 39 mil é nula

Doação inoficiosa STJ: Partilha em que filho recebeu R$ 700 mil e filha R$ 39 mil é nula Relatora, ministra Nancy Andrighi, ressaltou a necessidade de respeitar a legítima dos herdeiros. Da Redação terça-feira, 4 de fevereiro de 2025 Atualizado às 18:04 STJ declarou nula partilha em vida realizada...

Planejamento sucessório: o risco da inércia da holding

Planejamento sucessório: o risco da inércia da holding No universo do planejamento sucessório, a ferramenta que certamente ganhou mais atenção nos últimos tempos foi a holding. Impulsionada pelas redes sociais e por um marketing sedutor, a holding tornou-se figurinha carimbada como um produto capaz...